Autora


 Perdida em sua própria bolha e afogada em seus próprios devaneios ela ainda acredita na luz dos olhos. Procura a si mesma com uma avidez louca, de arrepiar; tem medo do devir humano. Tem medo de algumas descobertas e terror de algumas atitudes humanas, mas insiste em acreditar: no amor, na união, na amizade e no poder das palavras

  Aliás, ela pertence às palavras, foi construída assim e tampouco mudará.

 Já mencionei que ela vive em sua própria bolha? Pois é. Nem tente penetrar nesse mundo, suas chances de entender a complexidade que cerca aquela cabeça são menores ou iguais a zero. Porém não pense que só por esse fato ela não entenda a vida ao seu redor. Entende, entende muito bem. Por vezes, até mesmo assusta-se com sentimentos a sua volta. Algumas pessoas dizem que ela é madura demais para tal idade que lhe registram, mas ninguém quer saber o porquê de todo amadurecimento repentino. Também não lhe convém saber seus motivos.

Seu destino? O lado em que o vento soprar.


-2013- 



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